quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mapa animado de nascimentos, mortes e emissão de CO2

Pessoal,

Segue um mapa animado de nascimentos, mortes e emissão de CO2 no mundo. É bem interessante e relativamente simples:

http://www.breathingearth.net/


Percebo poucas iniciativas que exploram mapas animados...

Sds

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Cursos de Geotecnologias

Olá visitante,

Vou fazer um lobby pessoal...

Hoje começa mais um curso de extensão na UERJ que eu ministro. Por falar nisso, não sei se conseguirei manter a frequência dos posts enquanto ocorrer este curso.

O LABGIS - Lab. de Geoprocessamento do Dep. de Geologia Aplicada da Faculdade de Geologia da UERJ oferece periodicamente dois cursos de extensão certificados na área de Geotecnologias por intermédio do CEPUERJ - Centro de Produção da UERJ.

No primeiro curso - Introdução às Geotecnologias - são abordados os conceitos de cartografia básica, geoinformação, meta-dados, GPS, SIG e PDI, sendo os três últimos com práticas.

No segundo curso - Ferramentas de Sistemas de Informações Geográficas - são abordadas diversas ferramentas sobre SIG. As práticas são realizadas sobre o ArcGIS Desktop 9.3.

Clique nos links dos títulos dos cursos acima para ter acesso a mais detalhes.

As vagas costumam a ser concorridas, por isso mantemos uma lista de interessados em turmas futuras. Mande um e-mail a labgis@uerj.br pedindo para ser acrescentado nesta lista. Assim que as datas, custos, período de inscrição e outras informações ficam definidas, esta lista fica sabendo em primeira mão.

Até a próxima...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Animações interativas e educativas do CPTEC

Na página do CPTEC - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do INPE encontramos diversas animações interativas. Destaco aqui duas: animação bem didática sobre satélites e outra sobre as mudanças ambientais globais como, por exemplo, o efeito estufa. Vale a pena conferir...

Animação sobre Satélites
Animação sobre Mudanças Ambientais Globais

Na página também há animações sobre cartografia, erosão de solos, sensoriamento remoto e muito mais. Acesse a página com a lista de todos vídeos educacionais do CPTEC aqui.

Até

domingo, 18 de janeiro de 2009

Qual bairro do Rio tem mais favelas?

Esse post é mais curiosidade sobre o Município do Rio de Janeiro e para mostrar o potencial do Geoprocessamento e SIG.

A Prefeitura do Rio de Janeiro mantém um projeto chamado Sabren - Sistema de Assentamento de Baixa Renda. Esse projeto gerou o limite das favelas do município e o disponibilizou para visualização interativa e download na página Armazém de Dados da Prefeitura do Rio de Janeiro, citado também no post anterior. Nesta mesma página também podemos adquirir o limite dos bairros.

Sendo assim, com base nesses dois dados geográficos gerei uma tabela com dois campos relevantes: (1) o total de área classificada como favelas dentro de cada bairro; e (2) o percentual de área classificada como favela em relação à área total de cada bairro.

Segue abaixo a tabela que eu gerei, mas ressalto que, como todo o dado temático, mapear as áreas de favela não é como mapear um rio ou uma rua. A definição para delimitar uma área como favela depende exclusivamente da metodologia adotada. Por exemplo, se dois órgãos geram um mapa com o limite das favelas, mas usam metodologias diferentes, provavelmente os dois dados terão discrepâncias.

Vamos às tabelas! Temos duas abas na parte inferior da tabela: uma ordena pela percentagem de área de favelas em cada bairro; e a outra pela quantidade de área absoluta por bairro:



Clique aqui para ver a tabela expandida numa página separada.

Veja aqui os dados geográficos utilizados numa interface interativa (habilite os popups).

Bem, gerei essa tabela com dados publicamente disponíveis. Infelizmente a página do Armazém de Dados não é muito esclarecedor nos meta-dados das informações que eu usei como, por exemplo, ano do limite das favelas e a escala de ambos os dados.

Por curiosidade, eu utilizei as seguintes ferramentas para gerar esta tabela: Intersect, Summarize, Calculate Geometry e Field Calculator no ArcGIS Desktop 9.2.

Até mais...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Tutorial ArcGIS: Tabulate Area

Boa noite...

Hoje vou abordar uma ferramenta muito útil para ArcGIS Desktop 9.1 ou superior, o Tabulate Area.

A ferramenta Tabulate Area gera uma tabela cruzada entre dois dados geográficos. Vou dar um exemplo hipotético. Temos um dado geográfico de cobertura vegetal e outro de declividade de uma dada área de estudo. As classes de cobertura vegetal são: A, B e C. As classes de declividade são: Baixo (0º-30º), Médio (30º - 45º) e Alto (45º - 90º).

Utilizando esta ferramenta e dando como parâmetros de entrada os dados geográficos de vegetação e declividade, temos uma tabela resultante desta forma:


Baixo

Médio

Alto

A

32,4

20,3

9,1

B

2,1

10,4

22,9

C

3,4

5,8

4,5


A primeira coluna e linha são as classes de cada um dos dados de entrada. E, por exemplo, 32,4 é a área total do tipo de vegetação A que está em baixa declividade (0º-30º). As unidades destes valores numéricos estão em unidades quadradas do mapa, isto é, se as unidades dos dados geográficos de entrada são em metros, os valores da tabela resultante estão em metros quadrados.

A tabela acima nos permite uma série de análises entre as ocorrências das classes dos dois dados geográficos. Por exemplo, percebe-se que o tipo de vegetação A ocorre em grande parte na baixa-média declividade.

Obs: Esta ferramenta só pode aplicada em dados geográficos com feições do tipo polígono.

Esta ferramenta é exclusiva da extensão Spatial Analyst, você precisa ter acesso a licença dessa extensão do seu computador com o ArcGIS Desktop instalado.

Baixe o Tutorial aqui. Nele utilizamos dois dados do Município do Rio de Janeiro: os limites dos Bairros e Uso do Solo, que baixamos diretamente de uma página da Prefeitura. E depois utilizamos a ferramenta Tabulate Area.

Abaixo segue o vídeo que fiz realizando o tutorial acima depois de baixar os dados geográficos:



Veja também o Help oficial desta ferramenta do ArcGIS nas versões 9.1, 9.2 e 9.3.

Aproveito para deixar a dica do site do Armazém de Dados do Instituto Pereira Passos, lá podem ser encontrados para consulta e download uma série de dados geográficos e censitários do Município do Rio de Janeiro.

Até a próxima...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A História da Internet

Saindo um pouco do escopo deste blog, apresento um vídeo sobre a história da Internet que gostei muito...

Recomendo que vocês vejam em modo full screen.


History of the Internet from PICOL on Vimeo.

Abçs

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Dados do IBGE para o Google Earth

Aproveitando o tema do post anterior e enquanto termino o primeiro tutorial, vou dar a dica de um kmz feito pelo IBGE que permite o acesso, através do Google Earth, aos dados sobre os municípios do Brasil.

Ao abrir o kmz no Google Earth, são adicionados diversos pontos ao mapa, como mostra a figura desse post.

Ao clicarmos sobre um dos pontos, temos algumas imagens e links para os dados do respectivo município oriundos de duas bases do IBGE: SIDRA e CIDADES@. Clicando, por exemplo, no link CIDADES@, temos diversos dados socio-econômicos do município como população, saneamento, educação, PIB, entre outros.

Baixe-o aqui.

Até...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Google Earth no navegador

Não é nenhuma novidade, porém muitas pessoas ainda não conhecem.

Foi lançado na metade de 2008 um plugin que permite a visualização do Google Earth diretamente do navegador Firefox ou Internet Explorer 6 ou 7. Não é preciso ter instalado o Google Earth no PC, mas infelizmente só funciona em Windows.

Tem um blog falando mais detalhes sobre o plugin aqui.

Para download do plugin, clique aqui.

Em breve começaremos a ter tutoriais sobre as ferramentas do ArcGIS Desktop...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Softwares livres de SIG...

Olá,

Hoje vou colocar apenas um site que tem uma extensa base de dados de softwares livres da área de Sistemas de Informações Geográficas.

http://www.freegis.org

O site é todo em inglês.

Em breve falarei mais sobre softwares livres da área...

Sds

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Projeção, datum e SIG. Mas que diabos?!

Acho que um dos principais motivos de dores de cabeça para quem trabalha com softwares de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são as projeções e data cartográficos (datum no plural se escreve data, pois vem do latim).

A relação interdisciplinar forte que existe entre a Cartografia e o Geoprocessamento é o espaço geográfico. Para representar processos que ocorrem num espaço geográfico precisamos da Cartografia e o Geoprocessamento trata e analisa, geralmente dento de um SIG, estes mesmos processos dentro do espaço geográfico.

Também percebo que um dos principais motivos para esta dificuldade é a falta de conhecimento da grande parte dos usuários sobre os conceitos básicos da Cartografia. Isso se deve principalmente pela densidade de termos, matemática e teoria por trás de tais conceitos.

Porém utilizá-los de forma errônea pode complicar o andamento do seu projeto...


Tentarei explicar tais conceitos de maneira resumida e intuitiva, mas ressalto que vou ignorar alguns pontos pertinentes do assunto, pois meu objetivo é passar a essência.

1 - Forma da Terra

Definir a forma da Terra é o primeiro passo, porém defini-la não é uma tarefa fácil. Sua composição é heterogênea e precisa ser matematicamente descritível, em outras palavras, descrita através de fórmulas, sistemas matemáticos e afins.

Desta forma, utiliza-se dois parâmetros: o campo gravitacional da Terra e a média do nível da água dos mares. Com esses dois dados, cria-se a superfície equipotencial gravitacional, em outras palavras, uma superfície onde a gravidade tem o mesmo valor em todos os seus pontos, mais próxima ao nível de água médio dos mares, formando o que chamamos de geóide.

A técnica de inferência do geóide esbarra na limitação do conhecimento do campo gravitacional da Terra. Conforme este conhecimento aumenta devido a evolução das técnicas e acurácia dos instrumentos, cria-se versões mais atualizadas do geóide terrestre.

Fora a definição resumida, o que vale ressaltar é que existe uma diferença entre a forma da Terra real e o geóide, isto é, existe no processo um erro inerente que não é constante para toda a superfície terrestre.

2 - Elipsóide de revolução e Datum

A forma matemática do geóide é intricado, o que dificulta uma série e aplicações práticas. Desta forma, cria-se na Cartografia uma versão mais simplificada do mesmo, o elipsóide de revolução. Só para constar, o círculo está para a esfera como a elipse está para o elipsóide.

Tal elipsóide de revolução é definido essencialmente por dois parâmetros: (1) raio equatorial, isto é, o raio da Terra na linha do equador; e (2) grau de achatamento dos pólos.

Nesse ponto entra o datum planimétrico. O datum planimétrico é composto por um conjunto de parâmetros, onde na prática são: (1) o elipsóide de revolução; e (2) um ponto de referência terrestre, isto é, o ponto de "amarração" do elipsóide à Terra.

Além do deste datum, também temos tipo de datum menos utilizado nos softwares de SIG, o datum vertical ou altimétrico. Este datum é uma superfície de referência baseada no nível médio dos mares. Ele só se faz necessário a dados que contenham informações de elevação como, por exemplo, um mapa hipsométrico.

Cada país adota um datum planimétrico e um datum vertical que melhor represente seu território, isto é, melhor se aproxime da realidade da fração do globo terrestre correspondente ao seu território. Sendo assim, temos diversos data para diferentes regiões do globo. Se, por exemplo, utilizarmos o datum planimétrico oficial da China para representarmos o território da Colômbia, teremos uma grande distorção. Para aumentar ainda mais a quantidade de data existentes, os instrumentos e técnicas se aprimoram, gerando novas versões mais acuradas de geóides [como dito anteriormente], elipsóides, pontos de "amarração" dos elipsóides e nível médio dos mares. Obviamente esses novos parâmetros geram versões de data oficiais atualizados em cada país com o passar do tempo.

O Brasil já possuiu dois data planimétricos oficiais: Córrego Alegre e SAD 69. Atualmente o Brasil está num período de transição para o SIRGAS 2000, o novo datum planimétrico oficial. Além disso, muitos dados do nosso território são encontrados também no datum WGS 84. O datum vertical oficial no Brasil é o Imbituba, Santa Catarina e difilmente encontra-se dados geográficos brasileiros em outro datum vertical.

Em breve colocarei um post sobre a reprojeção entre esses data.

3 - Sistemas de coordenadas geográficas

Agora que vimos que no SIG a forma da Terra é definida através de data planimétricos e verticais, precisamos definir um sistema de coordenadas para referenciar nossas informações.

Existem algumas maneiras de referenciarmos coordenadas no elipsóide de revolução, mas certamente a mais utilizada são as coordenadas geográficas. No link no final do post aborda as outras formas na página 6-6.

As coordenadas geográficas são referenciadas por dois ângulos: o latitudinal e o longitudinal. O ângulo latitudinal é em relação à linha imaginária do equador e o ângulo longitudinal é em relação à linha imaginária de Greenwich. Veja a figura abaixo:


4 - Projeções cartográficas

Referenciar suas coordenadas no globo utilizando o sistema de coordenadas geográficas pode ser limitado para inúmeras ferramentas do SIG como, por exemplo, medir distâncias e cálculo de área. Desta forma, realizamos a projeção do nosso elipsóide de revolução num plano.

O problema é que não há como realizar o processo de projeção sem deformações. Determinadas técnicas de projeções cartográficas geram determinados tipos de deformações. Então é de suma importância a escolha correta da projeção, dependendo da finalidade do dado geográfico a ser projetado. Por exemplo, a projeção Cônica Conforme de Lambert deforma áreas, portando não podemos realizar cálculos envolvendo áreas em dados geográficos nessa projeção, pois o resultado obviamente não será preciso.

No link no final do post aborda os tipos de projeções com mais detalhes e contém uma tabela com as principais projeções cartográficas e suas características quanto às deformações na página 6-14. O que vale ressaltar aqui é que precisamos prestar atenção no tipo de projeção que utilizamos para determinadas finalidades.

4.1 - Projeção UTM

A projeção UTM - Universal Transverse Mercator é um das mais utilizadas em escalas 1:250.000 e maiores, pois suas características são pertinentes a estas escalas: preserva ângulos e a deformação de áreas não ultrapassa a 0,5%.

Todavia, ela tem uma característica peculiar entre as outras projeções, a projeção UTM divide a terra em fusos ou zonas. Cada fuso contém 6º de longitude, então a Terra contém 60 fusos (360º/6º). Além disso, geralmente dividimos na prática cada fuso nos hemisférios (norte e sul). Associamos a cada fuso um número, que começa no anti-meridiano de Greenwich, isto é, na longitude -180º, de oeste para leste. Também é comum associarmos a letra "S" ou "N" para referência o hemisfério. O Brasil é abrangido pelo fuso 18 até o 25.

É importante considerar os limites dos fusos na hora de escolher a projeção UTM no seu projeto. Não podemos, por exemplo, representar dados contidos no fuso 18S no fuso 19S, pois isso obviamente resultaria em erro. Às vezes também nossa área de estudo pode ser abrangida por dois fusos, como é o caso do Estado do Rio de Janeiro, que é abrangido pelo fuso 23 e 24. Nesses casos precisamos adotar outra projeção cartográfica ou customizar os parâmetros do fuso UTM, o que torna necessário um bom conhecimento do assunto por parte do usuário e gera incompatibilidade com outros dados geográficos.

5 - Conclusão

Como foi visto, temos vários data e projeções cartográficas. Temos um grande número de combinação de ambos. É importante sabermos escolher qual datum e qual o sistema de projeção utilizar (ou não utilizar) para que as respectivas deformações não deteriorem os resultados desejados. Recomendo olhar a tabela de projeções na página 6-14 do link no final do post.

Ressalto que o processo de projeção é opcional, podemos representar o espaço geográfico desejado com coordenadas geográficas no datum escolhido. Porém não utilizar um sistema de projeção limita a possibilidade de uma série de operações no SIG, principalmente envolvendo distâncias e áreas.

Bem, queria mostrar para vocês "sucintamente" (imaginem se fosse de forma completa) os conceitos que envolvem a Cartografia e Geoprocessamento. Ter esses conceitos na cabeça ou pelo menos a mão pode fazer grande diferença ao nosso projeto de SIG.


Existe um ótimo material sobre o assunto no capítulo 6: Cartografia para Geoprocessamento, do livro Introdução à Ciência da Geoinfomação. Todo este livro está disponível gratuitamente neste link, o capítulo 6 está neste.

Abçs e até a próxima...

domingo, 11 de janeiro de 2009

Mapas e Web, SIG-WEB

Olá a todos,

Hoje vou falar sobre Mapas e Web, ou em termos mais técnicos, Sistemas de Informações Geográficas na Web (SIG-WEB). A definição de SIG já é vasta, cada autor define este termo de uma maneira um pouco diferente. A definição do termo SIG-WEB também não foge a essa discussão, porém não vou me ater a isso agora.

Meu projeto final de graduação em Ciência da Computação foi sobre esse tema. Tais sistemas Web que servem mapas já existem há um bom tempo, todavia eram usados por um nicho de usuários e desenvolvedores bem mais específico do que hoje. O grande marco nesse tipo de serviço envolvendo mapas na Web foi o advento do Google Earth e Google Maps, onde o grande público foi alcançado e qualquer pessoa pode manipular minimamente um mapa para visualizar sua casa ou qualquer outro lugar de interesse sobre o globo terrestre.

Esse tipo de serviço deram tão certo que viraram assunto de capa de inúmeras revistas, só as últimas que me lembro são a Info Exame desse mês (janeiro de 2009) da editora Abril e a revista InfoGeo do mês de novembro de 2008 da editora MundoGeo. Outro destaque foi na Info Exame do mês de dezembro, onde "Mapas na Web" é apontada numa matéria como uma das dez tecnologias importantes que as empresas precisam investir na área de TI em 2009.

Não acho que seja por menos, nosso cotidiano depende de distâncias, localizações e inúmeros fatores que são otimamente representados por meio de mapas. Por exemplo, qualquer pessoa quando saí de casa para entretenimento pensa: como chegar ao local, qual o ponto de referência, se existe um estacionamento perto, se existe metrô ou outro transporte público próximo e etc...

Além disso, uma série de fenômenos e eventos são mais expressivos em mapas do que num texto corrido, numa tabela ou num gráfico. Um mapa de criminalidade, por exemplo, permite estudar a concentração espacial de crimes num bairro. Posso citar como outro exemplo também, mapas da área urbana de um município em anos distintos que permitem estudar a avanço da cidade em áreas de preservação ambiental. Esses estudos seriam muito limitados se não fossem realizados sobre mapas, ou em termos mais técnicos, fossem geograficamente referênciados para aplicarmos geoestatíticas, sobreposição espacial de dados (overlay) e inúmeras outras ferramentas.

Enfim, os mapas têm as mais diversas finalidades e já se sabe há muito tempo que a Web é um ótimo canal para difusão de dados e serviços. Unindo isso a tecnologias certas, com uma interface amigável a qualquer usuário iniciante e dispondo tais serviços gratuitamente, tem-se a receita para a explosão que observamos.

Segue dois links que utilizam mapas para alguns dos fins mais inusitados que já encontrei na Web:
Mapa da coxinha - Melhores lugares para se comer salgados na capital paulista
Ground Zero - Jogue uma bomba nuclear ou um asteróide num local a sua escolha e veja o estrago

Para quem for da área de Computação ou afins e quiser conhecer a história desses sistemas numa visão mais técnica, recomendo o livro Banco de Dados Geográficos, disponível gratuitamente aqui. Este livro foi organizado e editado por: Marcos Antônio Casanova (Professor da PUC/RJ), Gilberto Camara (atual presidente do INPE), entre outros. O capítulo 10 fala sobre a evolução desses sistemas, mas infelizmente não aborda a explosão de popularidade atual, pois foi finalizado um pouco antes do mesmo.

Em breve voltarei a falar mais sobre o assunto.

Saudações...

sábado, 10 de janeiro de 2009

Boas-vindas

Olá,

Depois de um certo tempo, resolvi criar este blog. A idéia já existia, todavia ficava postergando.

Espero que os visitantes encontrem aqui um espaço para dirimir dúvidas, obter informações sobre a área e refletir sobre diversos assuntos importantes.

Até...